quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sexo Sagrado - A Conexão com o Deuses Egipcios

Em Hotep
Primeiramente quero pedir a desculpas a todos os leitores do Simaltar por minha demora nos post, mais li um comentário no post de Homosexualidade na História que me fez pensar muito em postar mais e mais.
Muito obrigado a todos que me apoiam! Muito obrigado a todos os leitores.

Hoje vou postar uma pequena introdução do meu TCC, esperem, pois ainda falaremos muito sobre sexo, religião, e vida dos antigos egípcios.

Eles tem mais coisas pra ensinar que eu poderia imaginas, espero que gostem!!!





“Dentre todos as nações do mundo, os Egípcios são os mais felizes, os mais saudáveis e os mais religiosos” assim definiu Heródoto em sua expedição ao Egito por volta de 50 a.C, por essa perspectiva a civilização que viveu por mais de 5 mil anos as margens do Rio Nilo tem muito a oferecer de sua cultura e religiosidade.
A vida pessoal não era diferente da vida religiosa de todos os egípcios, desde o faraó ao camponês o culto aos deuses era algo que inseparável da vida cotidiana, assim, esse povo cultuava os deuses de diversas formas possíveis, até mesmo com o corpo.
O sexo também fazia parte dos cultos aos deuses, essas praticas eram descritas por diversas fontes, entre elas Livro dos Mortos, Textos das Pirâmides e Estelas Mágicas, assim como os Deuses, o sexo estava estritamente ligada com a vida espiritual, como podemos ver diversos deuses ligados ao sexo, como o Deus da fertilidade Min, representado muitas vezes com o pênis ereto, também pode-se ver com o Deus Amon, que em seus templos mulheres virgens se dedicavam somente ao seu culto e passavam a ser consideradas como “mulheres de Amon” ou até mesmo no Ritual de Consagração do Touro Apis onde diversas mulheres mostravam suas vaginas ao touro como sinal de fertilidade.

Em uma cultura onde a valorização de ter herdeiros era algo essencial para a vida, o sexo teve seu papel importante na religiosidade egípcia e sua pratica teve por vezes conotações religiosas, como os exemplos citados anteriormente ou pessoal, onde o profano se misturava ao sagrado.

Texto de Hudson Rezende de Araujo
Acadêmico de História da Universidade Federal do Tocantins

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