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Em minhas práticas anteriores, eu me identificava mais com Deusas e aspectos femininos do que deidades masculinas. Na Kemetic Orthodoxy foi o contrário. Os Deuses tomaram partida em me conhecer e entrar em contato comigo; e sentir a presença deles em meu culto pessoal foi um presente que me motivou a continuar louvando Netjer na minha vida diária.
Sinceramente, nunca senti uma conexão forte com Heru-wer, e eu não havia o contatado em nenhum momento antes de ser divinado, mesmo conhecendo suas teofanias e símbolos. Houve um momento que senti a presença dele e de Wesir antes da cerimônia em que estes estavam prestes a se apresentar para mim. E, ao saber que Ele era o meu Pai, tudo fez sentido. É como se ele estivesse há muito tempo na minha vida de uma maneira que eu não precisava perceber. A partir deste momento, eu soube a quem deveria prestar culto pelo resto da minha vida.
Heru-wer tem uma clara personalidade daquilo que eu não sou, mas que no fundo, é o que meu coração me diz para ser. Enquanto o tempo foi passando, Heru-wer pareceu aproximar-se aos poucos, e eu só fui sentir sua presença quando chamei seu auxílio para uma situação particular e complicada da minha vida, como se ele voasse ao meu resgate. Ele é um Pai muito atencioso e protetor, mas sinto que ele é muito rígido. Sua esposa, Heqat, tem feito presença ultimamente, seguida por Khnum, e através de ambos, sinto que Heru-wer está entre Eles, mais próximo de mim do que antes, e assim a vida segue.
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