As temporadas keméticas são: o verão, a inundação, e o crescimento daquilo que foi plantado. Este é o ciclo kemético que se renova e prospera através de festivais e ritos de purificação, renovação e concepção de ma'at pelos deuses por intermédio da líder da nação de Kemet. Não é exigido de nenhum membro celebrar cada único festival, porém festivais importantes como o Wep Ronpet merecem atenção.
Primeiro, os dias epagomenais, ou intercalares.
Eles não estão dentro, mas fora do ano kemético. São não-dias concedidos à Nut, desde que Ra havia amaldiçoado todos os dias do ano para que ela não concebesse Seus Filhos. Através de um jogo com Khonsu, o deus lunar, Djehuty conseguira cinco dias extras para que os cinco filhos de Nut nascessem. E eles são, Wesir, Heru-wer, Set, Aset e Nebthet, completando os grande nove deuses da Enéada de Iunu (Heliópolis, em grego).
Primeiro, os dias epagomenais, ou intercalares.
Eles não estão dentro, mas fora do ano kemético. São não-dias concedidos à Nut, desde que Ra havia amaldiçoado todos os dias do ano para que ela não concebesse Seus Filhos. Através de um jogo com Khonsu, o deus lunar, Djehuty conseguira cinco dias extras para que os cinco filhos de Nut nascessem. E eles são, Wesir, Heru-wer, Set, Aset e Nebthet, completando os grande nove deuses da Enéada de Iunu (Heliópolis, em grego).
Como qualquer aniversário, esses dias requerem celebração, e desde que estes não são dias comuns, coisas inusitadas podem acontecer. Pedir por proteção e auxílio durante o ano pode vir a calhar. Basicamente, estarei oferecendo vela e incenso para cada um deles, e isso é comumente feito no período do nascer do sol. Você pode criar um mini altar com uma tigela de ofertas e uma imagem da deidade, e qualquer outra oferenda, ou pode escrever uma carta para a cada deidade, mantê-las com você, queimando-as no Wep Ronpet.
O festival de ano novo se inicia com as lágrimas de Aset-Sopdet, chorando enlutada pelo seu marido perdido, e fazendo com que o Nilo se encha e mantenha uma população inteira viva através da dádiva que as águas de Khnum concede. Como parte de nossas celebrações, massacramos a serpente Apep para desfazer qualquer mal durante o ano, e como este é o início, o Zep Tepi, "beijamos a face de Ra" pela primeira vez, banhando-nos no brilho do sol.
Para os keméticos, o mundo acaba e renasce a cada dia, com o nascimento do Sol no horizonte. Os antigos entendiam que sem o Sol, não haveria vida, sustento, e nem claridade o suficiente para viver o cotidiano. Por isso, eles adoravam a majestade de Ra, que derrotava a serpente do mal sempre antes do amanhecer, mantendo a Criação sã e salva em toda a primeira vez.
Com o objetivo de louvar os deuses, o Zep Tepi, e dirigir o mal de mais um ano kemético para fora, fazemos várias atividades que nos colocam em harmonia com ma'at e com a comunidade kemética em si. É comum fazermos execrações, que seria literalmente destruir o isfet através de um pote de barro, um pedaço de papel ou um bolo assado em formato de cobra. Usar tinta vermelha para referir-se ao isfet é comum, utilizada para escrever tudo o que queremos execrar, e por fim, damos um fim nessas palavras fazendo riscos sobre elas, perfurando e rasgando o papel, triturando o pote de barro, ou literalmente decepando e comendo o bolo de serpente.
Como nossas casas tem a tendência de acumular energias desnecessárias, nos desfazemos de tudo aquilo que está em desuso, ou que sentimos que deve ter um destino próprio. Costumo limpar o meu quarto, meu altar e reconsagrá-lo. Parece um ato muito simples, mas é um heka poderoso para o Wep Ronpet, e os deuses apreciam seus espaços sendo limpos através dessa energia de Zep Tepi. Experimente limpar a si mesmo, seus maus hábitos, as coisas que precisam ser mudadas, e experimente trazer ma'at para a sua vida diária, e para a vida de outrem. Esse é um novo começo, e uma nova chance de (re)começar...