terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Solstício de Inverno
Existem varias formas diferentes de comemorar o Solstício de Inverno, qualquer pagão pode encontrar diversas formas diferentes de celebrar esse festival de nascimento da natureza!
No entanto, colocarei aqui no Simaltar um ritual usando somente invocações de Deuses Egípcios, algumas dessas invocações são extremamente antigas e usadas pelos egipcios.
Mas primeiramente, gostaria de contar-lhes como foi o nascimento de Hórus...
Após a morte de Wesir (Osíris), Set colocou Aset em uma casa de tecelagem. Thot foi o Deus que ajudou-a a sair.
- Venha, Deusa Isis. Siga meu conselho e escape deste lugar. Eu A prometo que a força de Seu filho, Horus crescerá duplicada. Ele vingará a morte do Seu pai e sentará em Seu trono, e ele governará as duas Terras do Egito.
Ela seguiu o seu conselho. Em uma noite, ela escapou da prisão, levando consigo seu filho Heru e sete escorpiões como companheiras e guardiãs. Tefen e Befen atrás de Isis, à sua direita Mestet, à sua esquerda Mestetef. À sua frente, Petet, Thetet e Maatet. Enquanto elas viajavam, Isis falou com as escorpiões com uma voz que penetrou e reverberou dentro delas:
- Ouçam-me e obedeçam-me, pois é sábio aquele que obedece a voz de Isis. Não conheçam “A Negra” e não saúdem “a Vermelha”; não diferenciem a alta da humilde. Mantenham seus rostos virados para a Terra e guiem-me para o local seguro. Tenham cuidado para não guiarem aquele que procura por mim, até que tenhamos alcançado “A Casa do Crocodilo”.
E elas o fizeram, guiando a Deusa para a cidade das Duas Sandálias Divinas. Isis chegou cansada e se aproximou da chefe da cidade, Lady Usert, e pediu abrigo. A mulher, vendo as escorpiões que acompanhavam Isis, sentiu medo, e depois raiva por essa mulher, que ela não reconheceu ser a Deusa, ousava se aproximar de sua casa com sete criaturas tão perigosas. Então ela fechou a porta.
Naquela noite, Tefen e as outras escorpiões discutiam a rejeição, e Isis encontrou refúgio com uma pobre mulher dos pântanos. As escorpiões decidiram se vingar de Lady Usert e juntaram todo o seu veneno na cauda de Tefen. Ela entrou na casa da mulher por debaixo da porta e picou o filho de Lady Usert. Ele caiu instantaneamente pelo efeito do veneno e um fogo furioso irrompeu da casa.
Vendo o que aconteceu, Usert deixou escapar um grito de dor, chorando sobre seu filho e pela destruição de sua casa. Ela andou pelas ruas pedindo ajuda, mas ninguém a atendeu. Isis apiedou-se da mulher e principalmente de seu filho inocente.
- Nobre Senhora, venha a mim. Minha boca carrega vida. Eu sou uma mulher cujas palavras têm o poder de proteger. É bem sabido em minha cidade que minhas palavras dão vida. Traga o garoto para mim e eu eliminarei o mal.
Isis colocou suas mãos sobre o garoto e falou as palavras que eliminariam o veneno:
- Veneno de Tefen, venha, vá para a terra, não penetre; veneno de Befen, venha, vá para a terra. Eu sou a divina Aset, Senhora da Magia, Senhora das Palavras de Poder. Caia, veneno de Mestet, não corra. Veneno de Mestetef, não se eleve. Veneno de Petet, Thetet e Maatet, deixem a criança! A criança vive e o veneno morre.
O veneno obedeceu a Deusa e a criança viveu. E a chuva caiu, extinguindo o fogo da casa de Usert.
Isis estava contente pela criança, mas seu coração estava cheio de pesar.
- Estou sozinha. Ninguém tem mais tristeza do que eu. Eu sou como um homem velho cujo coração não mais se alegra em ver belas mulheres. Fiéis escorpiões, voltem suas faces mais uma vez para o chão e guiem-me para os pântanos de papiro onde eu posso me esconder com meu filho.
Vendo a Deusa, seu filho e as escorpiões partirem, Lady Usert ficou cheia de remorso. Ela encheu a casa da pobre mulher que acolheu a Deusa de belos presentes, coisas de sua própria casa. Mas ela ainda sentia muita culpa pela noite, compreendendo que foi por causa dela que ela e seu filho sofreram.
Comemorando o Nascimento de Horus no Soltício de Inverno:
Abra o circulo normalmente.
O altar é decorado com plantas como pinho, alecrim, Louro, zimbo e cedro, os quais podem ser utilizados para marcar o Círculo.
Coloque no caldeirão uma VELA vermelha dentro do caldeirão.
Prepare o Altar, acenda as VELAS e o INCENSO , crie o círculo, invoque a Deusa e o Deus.
Invocação a Isis:
Ísis da Lua,
Você que é tudo o que já existiu,
Tudo o que é
E tudo o que será:
Venha, Rainha velada da Noite!
Venha como o aroma do lótus sagrado
Carregando meu círculo
Com amor e magia.
Desça sobre meu círculo,
Eu peço,
Ó abençoada Ísis!
Invocação a Osíris:
"Oh Rei Osíris
Você se foi, mas retornará.
Você adormeceu, mas acordará.
Você morreu, mas viverá.
A tumba estará aberta para você.
As portas do sarcófago foram afastadas para você.
As portas do céu estão completamente abertas para você."
De pé diante do caldeirão, contemple seu interior.
Diga:
Porque eu sou a primeira e a última
Eu sou a venerada e a desprezada
Eu sou a prostituta e a santa
Eu sou a esposa e a virgem
Eu sou a mãe e a filha
Eu sou os braços de minha mãe
Eu sou a estéril, e numerosos são meus filhos
Eu sou a bem-casada e a solteira
Eu sou a que dá a luz e a que jamais procriou
Eu sou a esposa e o esposo
E foi meu homem quem me gerou em seu ventre
Eu sou a mãe do meu pai
Sou a irmã de meu marido
E ele é o meu filho rejeitado
Respeitem-me sempre
Porque eu sou a escandalosa e a discreta.
Ascenda a vela dentro do caldeirão e diga:
Oh benevolente Ísis
que protegeu o seu irmão Osiris,
que procurou por ele incansavelmente,
que atravessou o país enlutada,
e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas
e lhe deu ar com suas penas,
que se alegrou e levou o seu irmão para casa.
Ela, que reviveu o que, para o deseperançado, estava morto,
que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
e que o alimentou na solidão,
enquanto ninguém sabia quem era...
Medite sobre o Yule e o nascimento de Hórus
"Por ele o mundo é julgado naquilo que contém. O céu e a terra encontram-se sob sua presença imediata. Governa todos os seres humanos. O sol dá volta segundo sua vontade. Produz abundância e a distribui pela Terra. Todos adoram sua beleza. Doce é seu amor em nós"
Após algum tempo, pare e novamente de pé diante do altar e do caldeirão no fogo, diga:
Sou Hórus, o grande Falcão sobre os muros daquele cujo nome é oculto. Meu vôo atingiu o horizonte. Passei pelos deuses de Nut. Fui mais longe que os deuses de antanho. Mesmo o pássaro mais velho não poderia igualar o meu primeiro vôo. Removi meu lugar para além dos poderes de Seth, o adversário de meu pai Osíris. Nenhum outro deus poderia fazer o que fiz. Trouxe os caminhos da eternidade para o crepúsculo da manhã. Sou único em meu vôo. Minha fúria está voltada contra o inimigo de meu pai Osíris e colocá-lo-ei sob meus pés sob meu nome de "Manto Vermelho". Nesse ponto alguns dos deuses devem ter protestado e Hórus rebate: O hálito chamejante de vossas bocas não me causará mal. O que poderíeis dizer contra mim não me afetaria, pois sou o Hórus, cujo domínio se estende muito além de deuses ou homens, e também sou Hórus, filho de Ísis.
-Por Horus-
O Solsticio de Inverno na Mitologia Egipcia:
No solstício de inverno , a imagem de Hórus, sob forma de menino recém-nascido, era retirada do santuário para ser exposta à adoração da multidão. Era considerado idêntico e feito “da mesma substância de seu pai, Osíris”. Assim como seu pai, estava relacionado ao juízo das almas no mundo inferior, apresentando as almas ao Juiz Divino.
Exatamente no dia do solstício de inverno , visto da entrada da Grande Pirâmide, o Sol nasce exatamente na cabeça da Esfinge, e ilumina DIRETAMENTE a entrada das pirâmides. Era o dia considerado ideal para as iniciações no antigo Egito, por marcar o retorno do Sol (luz). As pirâmides e o Mistério de Órion
Localização das pirâmides do Egito Foi Imothep ( Hermes Trismesgistos , como os gregos o chamaram posteriormente) que determinou a localização onde se construiria Saqqara para as suas misteriosas finalidades. Está situada na área entre 31 e 32 graus de longitude Leste e 29 e 30 graus de latitude Norte. Foi a única área no Egito onde se construiriam pirâmides.
Inicialmente, a região do Egito estava sob controle de dois reinos diferentes. Zonas agrícolas eram constituídas aos longo das margens sul e norte do rio Nilo, e conforme houve a proximidade de tais áreas, regidas
As pirâmides estão colocadas num lugar muito especial na face da Terra - estão no centro exato da superfície terrestre do planeta, dividindo a massa de terra em quadrantes aproximadamente iguais. - Ponto Telúrico - (Proporção áurea 2/3). E não se trata de defeito da foto! Nesta outra tomada, podemos notar que existe uma misteriosa triangulação entre a Esfinge, as três grandes pirâmides (oficialmente denominadas Queóps, Quéfren e Miquerinos) e a misteriosa estrutura esférica! Longitude: 30 Latitude : 31 Pirâmides do Egito
As pirâmides estão colocadas num lugar muito especial na face da Terra - estão no centro exato da superfície terrestre do planeta , dividindo a massa de terra em quadrantes aproximadamente iguais. (Proporção áurea 2/3). Pontos telúricos da terra EGIPCIOS MAIAS
Pontos telúricos da TERRA Pontos telúricos na Terra
Os "respiradouros" da pirâmide de Quéops apontavam para a Constelação de Órion , aparentemente com o objetivo de mirar a alma do rei morto em direção àquela constelação. Cinturão de Orion
Gizé é o nome do local onde estão as 3 pirâmides: A maior é a de Queóps, um pouco menor a Quéfren e a menor é a de Miquerinos.
Existiriam misteriosas energias geradas, e simultaneamente atraídas, pelas pirâmides ou até mesmo pelas suas simples formas geométricas? Comprovadamente fluem por intermédio dessas estruturas (mesmo que nas simples réplicas) três tipos de energias: Eletrostática, Piezoelétrica e uma terceira, desconhecida, temporariamente batizada de " Energia X ".
É um ponto de força (telúrico) no planeta que aumenta os efeitos da pirâmide que Imothep construiu. Esta localização era fundamental para que a pirâmide operasse como um condensador elétrico que captava, como uma antena, a energia positiva da atmosfera nos cristais de quartzo dos azulejos de granito que a revestiam externamente. Saqqara fica sobre um do nódulos principais da rede eletromagnética do planeta onde se pode melhor utilizar a energia telúrica para fazer vibrar uma grande massa de pedra.
A pirâmide foi alinhada com os pontos cardeais. Constituiu-se na primeira parte da máquina quântica construída por Imothep. (900.000 ton de rocha com alto teor de quartzo, de efeito Piezoelétrico) Saqqara era circundada por um muro com dez metros de altura, quinhentos e cinquenta metros de comprimento e duzentos e setenta e cinco metros de largura (metade do comprimento).
Vista área do complexo de Gizé Todas as construções na planície de Gizé estão espetacularmente alinhadas. Alinhamentos das Pirâmides e da Esfinge Alinhadas na direção da Constelação de ORION no dia do Solstício de Inverno
E as fotos dos satélites da NASA recentemente trouxeram à luz este outro estonteante enigma! Aqui temos uma visão geral da Esfinge, bem na extremidade esquerda . Logo atrás, a Grande Pirâmide . Veja o que a linha azul aponta... A entrada da grande pirâmide! Aqui o Sol ilumina diretamente no Solstício de Inverno ! Algo que somente é possível ser visualizado a partir do ar!
A ESFINGE
A Esfinge não foi construida com blocos quadrados, como as pirâmides e templos os quais guarda, mas esculpida na rocha bruta (monolítica).
Seus escultores lhe deram a cabeça de um homem (alguns dizem ser de uma mulher) e um corpo de um leão.
Tem 65 pés (20 metros) de altura e 241 pés (73.5 metros) de comprimento.
Seus olhos, virados para leste, contemplam fixamente o horizonte distante. No solstício seus olhos miram o sol de frente , e as luzes e energias do sol adentram diretamente a porta de entrada das pirâmides.
O Enigma da Esfinge : A Esfinge é sem dúvida, uma relíquia de outro tempo. De uma cultura que possuia um conhecimento, de longe, muito maior que o nosso. Há uma tradição que diz: “ a Esfinge é um grande e complexo hieróglifo, que contém a totalidade do conhecimento antigo. DECIFRA-ME…OU TE DEVORAREI !” Este é o famoso " ENIGMA DA ESFINGE " que dos tempos mais antigos tantas almas tentaram resolver.
E não é somente isso! O Egito guarda outros profundos mistérios que se situam para muito além da nossa imaginação.
A Esfinge misteriosa de Gizé, guardiã absoluta dos mais profundos segredos da antigüidade misteriosa, como também da História.
Feliz Yule
Feliz Solstício de Inverno
Feliz Natal
Que Harpocrates ou o Horus Menino nos abençoe sempre!
Que assim seja!
Quer saber mais sobre o Yule?
Visite o site: http://tuathadulac.blogspot.com/
Muito Bom!!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
A Vida Sexual no Antigo Egito
Voltando ao Simaltar, venho com um poste ao qual remete a minha nova abordagem em meu Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. Não só inovador trabalhar com Egiptologia em pleno serrado tocantinense na Universidade Federal do Tocantins, eu preferi tratar o aspecto da sexualidade no Antigo Egito, para assim não só compreendermos melhor essa antiga sociedade, mais também para haver "comparações" e contraposições da sociedade contemporânea.
Esse tema trata de fatores que se tornaram tabus na contemporaneidade como: Prostituição, homossexualidade, traição, incesto entre vários outros aspectos dessa rica sociedade antiga.
Por - Simaltar
O historiador espanhol José Miguel Parra Ortiz, autor de "A vida amorosa no Antigo Egipto" afirma que os egípcios não tinham tabus e "tinham todas as perversões, mas eram publicamente contidos e calmos".
O historiador espanhol José Miguel Parra Ortiz, autor de "A vida amorosa no Antigo Egipto" afirmou que os egípcios "tinham todas as perversões, mas eram publicamente contidos e calmos".
O autor de "A vida amorosa no Antigo Egipto. Sexo, matrimónio e erotismo", título editado pela Esfera dos Livros, afirmou que a vida sexual não era um tabu para os antigos egípcios que "não gostavam de a expressar publicamente", nomeadamente em pinturas.
Em declarações à Lusa, o historiador espanhol esclareceu: "Estavam tão interessados em sexo como qualquer outro povo, mas seguiam um pouco o modelo vitoriano, em que em público nada transparecia, e era tudo calmo, e dentro de portas imperava a imaginação".
"Tinham todos os tipos de perversão, e tanto quanto se conhece até hoje, não havia qualquer tabu", disse.
Os antigos egípcios, referiu, "fechavam os olhos a certas práticas desde que houvesse filhos".
O essencial desta civilização marcada pelo ciclo das cheias do rio Nilo que fecundava as terras, era "ter filhos, ter herdeiros, garantir uma continuidade era essencial".
Homossexualidade não era condenada, desde que houvesse herdeiros
"A homossexualidade - exemplificou - não era explicitamente condenada pelo ato em si, mas por dessa relação não surgirem filhos. Se um dos intervenientes já tivesse herdeiros, mesmo que adotados, fechavam os olhos".
O erotismo e a vida sexual são duas áreas pouco estudadas, "quer pela falta de fontes, quer pelo puritanismo de alguns arqueólogos".
O historiador citou casos de investigadores que retiraram referências fálicas encontradas em estatuetas, ou até documentos que foram escondidos.
O papiro erótico de Turim, conhecido desde o início do século XIX, só foi publicado em 1973, por exemplo. Outro caso é a censura feita pelo Metropolitan Museum de Nova Iorque a uma cena erótica desenhada num couro.
Os egípcios deixaram também poucos testemunhos sobre estas matérias, constituindo o "papiro de Turim" sobre o qual há várias interpretações, um dos documentos mais completos.
Objectos e documentos de cariz erótico
Há também objetos, "algumas oferendas de cariz erótico deixadas junto dos cadáveres mumificados que se acreditava que ressuscitavam no outro mundo, e também falos que eram colocados junto do altar da deusa Hator".
"Dado o tamanho adequado de determinados falos feitos em madeira e pedra, que foram encontrados, subsiste a hipótese de que se masturbavam com os objetos, e os entregavam posteriormente aos deuses, como forma de alcançar uma maior carga mágica, garantir a fertilidade ou recuperar a potência sexual".
"Há documentos que referenciam atos que identificaríamos hoje como de sadismo e masoquismo, e relatos literários que referem a existência de sexo antes do matrimónio".
A virgindade não era uma preocupação, segundo o egiptólogo: "As mulheres egípcias eram mais apreciadas depois de terem dado à luz, a questão da virgindade não era de todo a mais importante, e mais uma vez prevalece a procriação que vai ao encontro da ideologia oficial do amor: 'sexo apenas com o sentido de procriar'", disse.
"Encontrámos também relatos de relações extra-conjugais, sem que tal fosse condenado, e até narrativas da participação de um terceiro elemento na relação conjugal", disse.
Esse tema trata de fatores que se tornaram tabus na contemporaneidade como: Prostituição, homossexualidade, traição, incesto entre vários outros aspectos dessa rica sociedade antiga.
Por - Simaltar
O historiador espanhol José Miguel Parra Ortiz, autor de "A vida amorosa no Antigo Egipto" afirma que os egípcios não tinham tabus e "tinham todas as perversões, mas eram publicamente contidos e calmos".
O historiador espanhol José Miguel Parra Ortiz, autor de "A vida amorosa no Antigo Egipto" afirmou que os egípcios "tinham todas as perversões, mas eram publicamente contidos e calmos".
O autor de "A vida amorosa no Antigo Egipto. Sexo, matrimónio e erotismo", título editado pela Esfera dos Livros, afirmou que a vida sexual não era um tabu para os antigos egípcios que "não gostavam de a expressar publicamente", nomeadamente em pinturas.
Em declarações à Lusa, o historiador espanhol esclareceu: "Estavam tão interessados em sexo como qualquer outro povo, mas seguiam um pouco o modelo vitoriano, em que em público nada transparecia, e era tudo calmo, e dentro de portas imperava a imaginação".
"Tinham todos os tipos de perversão, e tanto quanto se conhece até hoje, não havia qualquer tabu", disse.
Os antigos egípcios, referiu, "fechavam os olhos a certas práticas desde que houvesse filhos".
O essencial desta civilização marcada pelo ciclo das cheias do rio Nilo que fecundava as terras, era "ter filhos, ter herdeiros, garantir uma continuidade era essencial".
Homossexualidade não era condenada, desde que houvesse herdeiros
"A homossexualidade - exemplificou - não era explicitamente condenada pelo ato em si, mas por dessa relação não surgirem filhos. Se um dos intervenientes já tivesse herdeiros, mesmo que adotados, fechavam os olhos".
O erotismo e a vida sexual são duas áreas pouco estudadas, "quer pela falta de fontes, quer pelo puritanismo de alguns arqueólogos".
O historiador citou casos de investigadores que retiraram referências fálicas encontradas em estatuetas, ou até documentos que foram escondidos.
O papiro erótico de Turim, conhecido desde o início do século XIX, só foi publicado em 1973, por exemplo. Outro caso é a censura feita pelo Metropolitan Museum de Nova Iorque a uma cena erótica desenhada num couro.
Os egípcios deixaram também poucos testemunhos sobre estas matérias, constituindo o "papiro de Turim" sobre o qual há várias interpretações, um dos documentos mais completos.
Objectos e documentos de cariz erótico
Há também objetos, "algumas oferendas de cariz erótico deixadas junto dos cadáveres mumificados que se acreditava que ressuscitavam no outro mundo, e também falos que eram colocados junto do altar da deusa Hator".
"Dado o tamanho adequado de determinados falos feitos em madeira e pedra, que foram encontrados, subsiste a hipótese de que se masturbavam com os objetos, e os entregavam posteriormente aos deuses, como forma de alcançar uma maior carga mágica, garantir a fertilidade ou recuperar a potência sexual".
"Há documentos que referenciam atos que identificaríamos hoje como de sadismo e masoquismo, e relatos literários que referem a existência de sexo antes do matrimónio".
A virgindade não era uma preocupação, segundo o egiptólogo: "As mulheres egípcias eram mais apreciadas depois de terem dado à luz, a questão da virgindade não era de todo a mais importante, e mais uma vez prevalece a procriação que vai ao encontro da ideologia oficial do amor: 'sexo apenas com o sentido de procriar'", disse.
"Encontrámos também relatos de relações extra-conjugais, sem que tal fosse condenado, e até narrativas da participação de um terceiro elemento na relação conjugal", disse.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A Lua no Brasil (Hemisfério Sul)
Após algumas discussões (pacificas) entre algumas amigas wiccanas, foi levantado um assunto que eu nunca havia reparado. A Lua no Brasil, pois assim como a uma mudança nas estações entre os Hemisférios, a visão da lua também muda. Na discussão elas levantaram que no Brasil a lua em sua fase minguante não aparece no céu, que nesse caso, ela só apareceria no céu em sua fase nova, no entanto, após algumas pesquisas reparei que isso não havia fundamento, pois a lua em sua fase minguante só nasce após a meia noite, tendo que seu observador para vê-la tem que ficar acordado até mais tarde. E em sua fase nova, nos primeiros dias, ela realmente esta totalmente escondida sobre a sombra do sol, aparecendo após alguns dias, crescendo até ficar em sua fase crescente.
No entanto, não são as suas fases que mudam de hemisférios para hemisférios, e sim é a nossa visão da lua que muda, sendo a seguinte: em sua fase crescente no hemisfério sul é a parte esquerda que fica iluminada, enquanto no hemisfério norte é a parte direita que ilumina-se, já na fase minguante no hemisfério sul é a parte direita que fica iluminada, enquanto no hemisfério norte é a parte esquerda que ilumina-se.
Assim na tradicional imagem pagã que estamos acostumados que é a
No Brasil passaria a ser assim:
Ou como nessa imagem:
Entretanto pode-se ter a seguinte interpretação: que para os brasileiros, o símbolo não mostra a parte iluminada da lua e sim a parte negra da lua, não necessitando assim da mudança dessa linda imagem milenar. Ficando somente para a interpretação de cada pessoa.
Assim, descrevo aqui um texto encontrado no site astro.if.ufrgs.br onde descreve quais são as fases lunares e como é a visão delas no Brasil.
À medida que a Lua viaja ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases, durante o qual sua forma parece variar gradualmente. O ciclo completo dura aproximadamente 29,5 dias. Esse fenômeno é bem compreendido desde a Antiguidade. Acredita-se que o grego Anaxágoras (± 430 a.C.), já conhecia sua causa, e Aristóteles (384 - 322 a.C.) registrou a explicação correta do fenômeno: as fases da Lua resultam do fato de que ela não é um corpo luminoso, e sim um corpo iluminado pela luz do Sol.
A face iluminada da Lua é aquela que está voltada para o Sol. A fase da lua representa o quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra. Durante metade do ciclo essa porção está aumentando (lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo (lua minguante). Tradicionalmente apenas as quatro fases mais características do ciclo - Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia e Quarto-Minguante - recebem nomes, mas a porção que vemos iluminada da Lua, que é a sua fase, varia de dia para dia. Por essa razão os astrônomos definem a fase da Lua em termos de número de dias decorridos desde a Lua Nova (de 0 a 29,5) e em termos de fração iluminada da face visível (0% a 100%). Recapitulando, fase da lua representa o quanto da face iluminada pelo Sol está na direção da Terra.
A figura acima mostra o sistema Sol-Terra-Lua como seria visto por um observador externo olhando diretamente para o pólo sul da Terra. O círculo externo mostra a Lua em diferentes posições relativas em relação à linha Sol-Terra, assumidas à medida que ela orbita a Terra de oeste para leste (sentido horário para um observador olhando para o pólo sul). O círculo interno mostra as formas aparentes da Lua, em cada situação, para um observador no hemisfério sul da Terra.
As quatro fases principais do ciclo são:
Lua Nova:
>Lua e Sol, vistos da Terra, estão na mesma direção
>A Lua nasce 6h e se põe 18h.
A Lua Nova acontece quando a face visível da Lua não recebe luz do Sol, pois os dois astros estão na mesma direção. Nessa fase, a Lua está no céu durante o dia, nascendo e se pondo aproximadamente junto com o Sol. Durante os dias subsequentes, a Lua vai ficando cada vez mais a leste do Sol e, portanto, a face visível vai ficando crescentemente mais iluminada a partir da borda que aponta para o oeste, até que aproximadamente 1 semana depois temos o Quarto-Crescente, com 50% da face iluminada.
Lua Quarto-Crescente:
>Lua e Sol, vistos da Terra, estão separados de 90°.
>a Lua está a leste do Sol e, portanto, sua parte iluminada tem a convexidade para o oeste.
>a Lua nasce meio-dia e se põe meia-noite
A Lua tem a forma de um semi-círculo com a parte convexa voltada para o oeste. Lua e Sol, vistos da Terra, estão separados de aproximadamente 90°. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe aproximadamente à meia-noite. Após esse dia, a fração iluminada da face visível continua a crescer pelo lado voltado para o oeste, até que atinge a fase Cheia.
Lua Cheia
>Lua e Sol, vistos da Terra, estão em direções opostas, separados de 180°, ou 12h.
>a Lua nasce 18h e se põe 6h do dia seguinte.
Na fase cheia 100% da face visível está iluminada. A Lua está no céu durante toda a noite, nasce quando o Sol se põe e se põe no nascer do Sol. Lua e Sol, vistos da Terra, estão em direções opostas, separados de aproximadamente 180°, ou 12h. Nos dias subsequentes a porção da face iluminada passa a ficar cada vez menor à medida que a Lua fica cada vez mais a oeste do Sol; o disco lunar vai dia a dia perdendo um pedaço maior da sua borda voltada para o oeste. Aproximadamente 7 dias depois, a fração iluminada já se reduziu a 50%, e temos o Quarto-Minguante.
Lua Quarto-Minguante
>a Lua está a oeste do Sol, que ilumina seu lado voltado para o leste
>a Lua nasce meia-noite e se põe meio-dia
A Lua está aproximadamente 90° a oeste do Sol, e tem a forma de um semi-círculo com a convexidade apontando para o leste. A Lua nasce aproximadamente à meia-noite e se põe aproximadamente ao meio-dia. Nos dias subsequentes a Lua continua a minguar, até atingir o dia 0 do novo ciclo.
O intervalo de tempo médio entre duas fases iguais consecutivas é de 29d 12h 44m 2.9s ( 29,5 dias). Esse período é chamado mês sinódico, ou lunação, ou período sinódico da Lua.
Dia Lunar: Tendo em vista que o período sideral da Lua é de 27,32166 dias, isto é, que ela se move 360° em relação às estrelas para leste a cada 27,32 dias, deduz-se que ela se desloca para leste 13° por dia (360°/27,32), em relação às estrelas. Levando-se em conta que a Terra gira 360° em 24 horas, e que o Sol de desloca 1° para leste por dia, deduzimos que a Lua se atrasa 48 minutos por dia [(12°/360°)×(24h×60m)], isto é, a Lua nasce cerca de 48 minutos mais tarde a cada dia.
Recapitulando, a Lua se move cerca de 13° para leste, por dia, em relação às estrelas. Esse movimento é um reflexo da translação da Lua em torno da Terra, completada em 27,32 dias (mês sideral). O Sol também se move cerca de 1° por dia para leste, refletindo a translação da Terra em torno do Sol, completada em 365,2564 dias (ano sideral). Portanto, a Lua se move cerca de 12° por dia em relação ao Sol, e a cada dia a Lua cruza o meridiano local aproximadamente 48 min mais tarde do que no dia anterior. O dia lunar, portanto, tem 24h48m.
À medida que a Lua orbita em torno da Terra, completando seu ciclo de fases, ela mantém sempre a mesma face voltada para a Terra. Isso indica que o seu período de translação é igual ao período de rotação em torno de seu próprio eixo. Portanto. a Lua tem rotação sincronizada com a translação.
É muito improvável que essa sincronização seja casual. Acredita-se que ela tenha acontecido como resultado das grandes forças de maré exercidas pela Terra na Lua no tempo em que a Lua era jovem e mais elástica. As deformações tipo bojos causadas na superfície da Lua pelas marés teriam freiado a sua rotação até ela ficar com o bojo sempre voltado para a Terra e, portanto, com período de rotação igual ao de translação. Essa perda de rotação teria em consequência provocado o afastamento maior entre Lua e Terra (para conservar o momentum angular). Atualmente a Lua continua afastando-se da Terra, a uma taxa de 4 cm/ano.
Note que como a Lua mantém a mesma face voltada para a Terra, um astronauta na Lua não vê a Terra nascer ou se pôr. Se ele está na face voltada para a Terra, a Terra estará sempre visível. Se ele estiver na face oculta da Lua, nunca verá a Terra.
Como o sistema Terra-Lua sofre influência gravitacional do Sol e dos planetas, a Terra e a Lua não são esféricas e as marés provocam fricção dentro da Terra e da Lua, a órbita não é regular, precisando de mais de cem termos para ser calculada com precisão. O período sideral varia até 7 horas. O período sinódico tem variação ainda maior, de até 12 horas (Lang,2001).
A órbita da Lua em torno da Terra está inclinada 5° em relação à orbita da Terra em torno do Sol.
A órbita da Lua em torno da Terra é uma elipse, exagerada nesta figura, e a Lua está 10% mais próxima no perigeu do que no apogeu, o que faz com que seu tamanho aparente mude de um ciclo para outro
Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua.htm
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
O Latim
Aqui se encontra algumas frases celebres em latim, para quem tem curiosidade é otimo!
Observação: não sou conhecedor do Latim; as frases abaixo foram, na sua grande maioria, copiadas do livro de Paulo Rónai (Não Perca o seu Latim). Há um Dicionário de Expressões e Frases Latinas mais completo.
Está em: http://www.hkocher.info/minha_pagina/dicionario/0dicionario.htm
Ab aeterno, "Desde a eternidade".
Ab hoc, "Para isso" ou "Para esse fim"; (designado) para executar determinada tarefa: "uma comissão ad hoc".
Ab ovo, "Desde o ovo", "Desde o princípio".
Ad libitum, "À vontade" ou "A seu bel-prazer".
Ad Valorem, "Conforme o valor". Diz-se da tributação de uma mercadoria pelo valor (e não pelo peso ou volume).
A fortiori, "Com tanto mais razão".
Age quod agis, "Faze o que fazes", isto é, aplica-te completamente ao que estás fazendo.
Agnus Dei, "Cordeiro de Deus". Palavras com que São João Batista acolhe Jesus Cristo, na tradução latina da Vulgata (João, I, 29;36).
Alibi, "Alhures". Em Direito: ausência no lugar do crime, provada pela sua ausência noutro lugar. Já considerado palavra vernácula (álibi) por muitos dicionaristas.
Aquila non captat (ou capit) muscas, "A águia não cata (ou pega) moscas", isto é, uma pessoa importante não se incomoda com minudências.
Audaces (ou Audentes) fortuna juvat, "A sorte ajuda os audazes" (Virgílio, Eneida, Livro X, 284).
Audi, vide, tace, si vis vivere in pace, "Ouve, vê e cala, se quiseres viver em paz".
Aut Caesar, aut nihil, "Ou César, ou nada"
Benedicite, "Abençoai".
Brevis esse laboro, obscurus fio, "Esforço-me por ser breve (e) fico obscuro". Palavras com que Horácio (Arte Poética, 25-26) desaconselha aos escritores lacônicos.
Caeci sunt oculi, si animus alias res agit, "Os olhos são cegos, se o espírito se ocupa de outras coisas".
Caput, "Parágrafo", "capítulo".
Ceteris Paribus, "(Ficando) iguais as demais coisas", isto é, "sem que haja modificações de outras características".
Cogito, ergo sum, "Penso, logo existo". Tradução latina de Je pense, donc je sui, afirmação de René Descartes...
Conscia mens famae mendacia risit, "A boa consciência ri-se das mentiras da fama", isto é, do que dela dizem os mentirosos (Ovídio, Fastos, 311).
Consensus omnium, "Consenso de todos", "opinião geral".
Currente calamo, "Ao correr da pena", isto é, sem meditação, improvisadamente.
Data veniã, "Concedida a vênia"; "Com a devida vênia". Fórmula de cortesia com que se começa uma argumentação para discordar do interlocutor.
Dominus vobiscum, "Deus esteja convosco"
Ecce homo, "Eis o homem".
Et cetera, "E as demais coisas".
Ex abrupto, "De improviso"; "Intempestivamente".
Fac simile, "Faze igual". Aportuguezado em "fac-símile", indica reprodução fotográfica de texto manuscrito, mecanografado ou impresso.
Finis coronat opus, "(É o) fim (que) coroa a obra".Grosso modo, "De modo grosseiro", isto é, "aproximadamente".
Grosso modo, "De modo grosseiro", isto é, "aproximadamente".
Habeas corpus, "Que tenhas o teu corpo". A expressão completa é habeas corpus ad subjiciendum
Honoris causa, "Para a honra". Diz-se de título conferido sem exame, à guisa de homenagem: doutor honoris causa.
In dubio pro reo, "Na dúvida, pelo réu".
In extenso, "Na íntegra".
I.N.R.I.: abreviatura de Jesus Nazarenus Rex Judaeorum, "Jesus Nazareno rei dos Judeus". (Note-se que antigamente o som de j transcrevia-se por i.) (Ver nota)
Ipse dixit, frase que os pitagóricos costumavam responder aos pedidos de elucidações sobre a sua doutrina: “Ele disse”. Ele era Pitágoras. Cícero aduz esse costume como exemplo do predomínio da autoridade sobre a razão.
Jus prima noctis, "O direito da primeira noite". Pretenso direito do suserano de passar a primeira noite com a esposa do vassalo.
Latu sensu, "Em sentido amplo".
Libertas quae sera tamen, "Liberdade ainda que tardia".
Magister dixit, "O mestre (o) disse". Frase proverbial entre os antigos, popularizada pelos comentadores medievais de Aristóteles, para quem a opinião de seu mestre não admitia réplica.
Magna Charta, "A Grande Carta". A mais antiga constituição inglesa, outorgada pelo rei João Sem Terra aos barões ingleses em 1215.
Mathesis megiste, "Ensinamento supremo".
Mutatis mutantis, "Mudado o que deve ser mudado".
Natura non facit saltum (ou saltus), "A natureza não dá saltos". Aforismo para enunciar que não existem, na natureza, espécimes ou gêneros completamente separados, havendo sempre um elo que os liga.
Natura sarat, medices curat, "O médico trata, a natureza cura".
Ne sutor supra crepidam, "Não (suba) o sapateiro acima da sandália".
Nihil sub sole novum, "(Não há) nada de novo sob o Sol" (Eclesiastes, Prólogo, na tradução latina da Vulgata).
Non vivas ut edas, sed edas ut vivere possis, "Não vivas para comer, mas come para viver".
Nosce te ipsum, "Conhece-te a ti mesmo". Tradução latina da frase grega inscrita no frontão do tempo de Apolo em Delfos, atribuída a um dos Sete Sábios da Grécia.
Nullius in verba, "Não se contente com a palavra de ninguém". (Pensar Direito, Flew, A.)
Oculus domini saginat equum, "O olho do dono engorda o cavalo". Também se usa: "O olho do dono engorda o porco".
Omnia munda mundis, "Para os castos tudo é casto".
Opus Dei, "Obra de Deus". Associação internacional de católicos, leigos e padres, fundada em Madri, em 1928, cujos membros se dedicam a procurar a perfeição cristã dentro de seu estado de vida e no exercício de sua profissão.
Ora pro nobis, "Reza por nós".
Oratio vultus animi est, "O discurso é o rosto da alma".
Orbis pictus, "Mapa-mundi".
O solitudo, sola beatitudo, "Ó solidão, a única felicidade".
Pacem in terris, "Paz sobre a Terra".
Pari passu, "A passo igual"; "acompanhando lado a lado"; a par; a par e par; par e par.
Pars pro toto, "A parte pelo todo".
Pater Noster, "Padre Nosso", "Pai Nosso".
Pauca, sed bona, "Poucas coisas, mas boas", isto é, a qualidade deve ser superiro à quantidade.
Pro Brasilia fiant eximia, "Pelo Brasil seja feito o melhor".
Quid, "O ponto mais difícil", "o busílis". Em latim, pronome interrogativo cujo sentido é "quê"?
Quid pro quo, "Uma coisa pela outra", "confusão". Aportuguesado em quiproquó.
quod semper, quod ubique, quod ab omnia credita est, "Aquilo que todos, em toda parte, sempre acreditaram".
Res, non verba, "Fatos, não palavras". Emprega-se para dizer que uma situação exige ação, atos e não palavras.
Responsio mollis frangit iram, "Uma resposta branda desvia o furor".
Sapienti sat! "Ao sábio, basta!", isto é, "A bom entendedor meia palavra basta".
Sic, "Assim"
Tabula rasa, "Tabuinha lisa", "Tábua rasa".
Tantum homo habet de scientia quantum operatur, "O conhecimento que o homem possui é só aquele que aplica". São Francisco
Timeo hominem unius libri, "Deve-se temer não quem lê muitos livros, mas quem lê muito um só livro".
Ubi bene, ibi patria, "Onde (me sinto) bem, minha pátria é aí".
Ultima ratio rerum, "A derradeira solução".
Vade Mecum, "Vem comigo". Existe a forma aportuguesada vade-mécum.
Vanitas vanitatum, et omnia vanitas, "Vaidade das vaidades, e tudo (é) vaidade".
Vox populi, vox Dei, "Voz do povo, voz de Deus".
Fonte: RÓNAI, Paulo. Não Perca o seu Latim. Com a colaboração de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. 16. ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
INRI é o acrónimo de Iesu(a) Nazarenus Rex Iudaeorum, "Jesus Nazareno Rei dos Judeus". Segundo os evangelhos, foi o título que Pilatos ordenou que fosse fixado na cruz onde Jesus Cristo foi morto. Segundo o Evangelho de São João, Pilatos teria feito redigir o texto em latim, grego (Ἰησοῦς ὁ Ναζωραῖος ὁ Bασιλεὺς τῶν Ἰουδαίων ) e aramaico (ישוע הנצרת מלך היהודים)
Esotericamente, significa Igni Natura Renovatur Integra, "O Fogo renova completamente a Natureza", alusão ao poder de transmutação do fogo e aos conceitos de regeneração e ressurreição.
No Cristianismo Rosacruz, ainda é usada como as iniciais latinas das palavras hebraicas que representam os quatro elementos: Iam (água), Nour (fogo), Ruach (ar) e Iabeshah (terra).
Quem imagina que a sigla INRI foi criada somente na crucificação de Jesus, engana-se. Vemos o uso do mantra Inri secretamente entre os egípcios, os pársis (adoradores do Fogo no Irã), e mesmo entre os maias, astecas e incas (o deus Sol entre eles era chamado de INTI, uma variação de Inri). E entre os judeus pré-Jesus o Inri era entoado secretamente durante certos rituais entre os Essênios e os Ebionitas.
Alguns autores dão suas explicações particulares. Eliphas Levi afirma que este mantra sagrado significa Isis Naturae Regina Ineffabilis. Os primitivos Magi (os Iniciados persas) formavam com estas quatro letras três aforismos distintos: Ignem Natura Regenerando Integrat; Igne natura Renovatur Integrat; e Igne Nitrum Roris Invenitur.
Os significados para o INRI não param aí: outros devem ter e outros poderão advir, pois apercebe-se que ela já se tomou mística e a imaginação do homem não tem limites. E quando algo dessa natureza está envolta também de mistérios, mais surpresas nos reservam. Daqui a algum tempo, possivelmente, documentos guardados por sociedades iniciáticas darão outras interpretações para o tetragrama INRI.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/INRI
terça-feira, 31 de agosto de 2010
O Mito de Horus
Horus, mítico soberano do Egito,desdobra as suas divinas asas de falcão sob a cabeça dos faraós, não somente meros protegidos, mas, na realidade, a própria incarnação do
deus do céu. Pois não era ele o deus protector da monarquia faraónica, do Egipto unido sob um só faraó, regente do Alto e do Baixo Egipto? Com efeito, desde o florescer da época história, que o faraó proclamava que neste deus refulgia o seu ka (poder vital), na ânsia de legitimar a sua soberania, não sendo pois inusitado que, a cerca de 3000 a. C., o primeiro dos cinco nomes da titularia real fosse exactamente “o nome de Hórus”. No panteão egípcio, diversas são as deidades que se manifestam sob a forma de um falcão. Hórus, detentor de uma personalidade complexa e intrincada, surge como a mais célebre de todas elas. Mas quem era este deus, em cujas asas se reinventava o poder criador dos faraós? Antes de mais, Hórus representa um deus celeste, regente dos céus e dos astros neles semeados, cuja identidade é produto de uma longa evolução, no decorrer da qual Hórus assimila as personalidades de múltiplas divindades.
Originalmente, Hórus era um deus local de Sam- Behet (Tell el- Balahun) no Delta, Baixo Egipto. O seu nome, Hor, pode traduzir-se como “O Elevado”, “O Afastado”, ou “O Longínquo”. Todavia, o decorrer dos anos facultou a extensão do seu culto, pelo que num ápice o deus tornou-se patrono de diversas províncias do Alto e do Baixo Egipto, acabando mesmo por usurpar a identidade e o poder das deidades locais, como, por exemplo, Sopedu (em zonas orientais do Delta) e Khentekthai (no Delta Central). Finalmente, integra a cosmogonia de Heliópolis enquanto filho de Ísis e Osíris, englobando díspares divindades cuja ligação remonta a este parentesco. O Hórus do mito osírico surge como um homem com cabeça de falcão que, à semelhança de seu pai, ostenta a coroa do Alto e do Baixo Egipto. É igualmente como membro desta tríade que Hórus saboreia o expoente máximo da sua popularidade, sendo venerado em todos os locais onde se prestava culto aos seus pais. A Lenda de Osíris revela-nos que, após a celestial concepção de Hórus, benção da magia que facultou a Ísis o apanágio de fundir-se a seu marido defunto em núpcias divinas, a deusa, receando represálias por parte de Seth, evoca a protecção de Ré- Atum, na esperança de salvaguardar a vida que florescia dentro de si. Receptivo às preces de Ísis, o deus solar velou por ela até ao tão esperado nascimento. Quando este sucedeu, a voz de Hórus inebriou então os céus: “ Eu sou Hórus, o grande falcão. O meu lugar está longe do de Seth, inimigo de meu pai Osíris. Atingi os caminhos da eternidade e da luz. Levanto voo graças ao meu impulso. Nenhum deus pode realizar aquilo que eu realizei. Em breve partirei em guerra contra o inimigo de meu pai Osíris, calcá-lo-ei sob as minhas sandálias com o nome de Furioso... Porque eu sou Hórus, cujo lugar está longe dos deuses e dos homens. Sou Hórus, o filho de Ísis.” Temendo que Seth abraçasse a resolução de atentar contra a vida de seu filho recém- nascido, Ísis refugiou-se então na ilha flutuante de Khemis, nos pântanos perto de Buto, circunstância que concedeu a Hórus o epíteto de Hor- heri- uadj, ou seja, “Hórus que está sobre a sua planta de papiro”.
Embora a natureza inóspita desta região lhe oferecesse a tão desejada segurança, visto que Seth jamais se aventuraria por uma região tão desértica, a mesma comprometia, concomitantemente, a sua subsistência, dada a flagrante escassez de alimentos característica daquele local. Para assegurar a sua sobrevivência e a de seu filho, Ísis vê-se obrigada a mendigar, pelo que, todas as madrugadas, oculta Hórus entre os papiros e erra pelos campos, disfarçada de mendiga, na ânsia de obter o tão necessário alimento. Uma noite, ao regressar para junto de Hórus, depara-se com um quadro verdadeiramente aterrador: o seu filho jazia, inanimado, no local onde ela o abandonara. Desesperada, Ísis procura restituir-lhe o sopro da vida, porém a criança encontrava-se demasiadamente débil para alimentar-se com o leite materno. Sem hesitar, a deusa suplica o auxílio dos aldeões, que todavia se relevam impotentes para a socorrer.
Quando o sofrimento já quase a fazia transpor o limiar da loucura, Ísis vislumbrou diante de si uma mulher popular pelos seus dons de magia, que prontamente examinou o seu filho, proclamando Seth alheio ao mal que o atormentava. Na realidade, Hórus ( ou Harpócrates, Horpakhered- “Hórus menino/ criança”) havia sido simplesmente vítima da picada de um escorpião ou de uma serpente. Angustiada, Ísis verificou então a veracidade das suas palavras, decidindo-se, de imediato, e evocar as deusas Néftis e Selkis (a deusa- escorpião), que prontamente ocorreram ao local da tragédia, aconselhando-a a rogar a Ré que suspendesse o seu percurso usual até que Hórus convalescesse integralmente. Compadecido com as suplicas de uma mãe, o deus solar ordenou assim a Toth que salvasse a criança. Quando finalmente se viu diante de Hórus e Ísis, Toth declarou então: “ Nada temas, Ísis! Venho até ti, armado do sopro
vital que curará a criança. Coragem, Hórus! Aquele que habita o disco solar protege-te e a protecção de que gozas é eterna. Veneno, ordeno-te que saias! Ré, o deus supremo, far-te-á desaparecer. A sua barca deteve-se e só prosseguirá o seu curso quando o doente estiver curado. Os poços secarão, as colheitas morrerão, os homens ficarão privados de pão enquanto Hórus não tiver recuperado as suas forças para ventura da sua mãe Ísis. Coragem, Hórus. O veneno está morto, ei- lo vencido.”
Após haver banido, com a sua magia divina, o letal veneno que estava prestes a oferecer Hórus à morte, o excelso feiticeiro solicitou então aos habitantes de Khemis que velassem pela criança, sempre que a sua mãe tivesse necessidade de se
ausentar. Muitos outros sortilégios se abateram sobre Hórus no decorrer da sua infância (males intestinais, febres inexplicáveis,mutilações), apenas para serem vencidos logo de seguida pelo poder da magia detida pelas sublimes deidades do panteão egípcio.
No limiar da maturidade, Hórus, protegido até então por sua mãe, Ísis, tomou a resolução de vingar o assassinato de seu pai, reivindicando o seu legítimo direito ao trono do Egipto, usurpado por Seth. Ao convocar o tribunal dos deuses, presidido por Rá, Hórus afirmou o seu desejo de que seu tio deixasse, definitivamente, a regência do país, encontrando, ao ultimar os seus argumentos, o apoio de Toth, deus da sabedoria, e de Shu, deus do ar. Todavia, Ra contestou-os, veementemente, alegando que a força devastadora de Seth, talvez lhe concedesse melhores aptidões para reinar, uma vez que somente ele fora capaz de dominar o caos, sob a forma da
serpente Apópis, que invadia, durante a noite, a barca do deus- sol, com o fito de extinguir, para toda a eternidade, a luz do dia.
Ultimada uma querela verbal, que cada vez mais os apartava de um consenso, iniciou-se então uma prolixa e feroz disputa pelo poder, que opôs em confrontos selváticos, Hórus a seu tio. Após um infrutífero rol de encontros quase soçobrados na barbárie, Seth sugeriu que ele próprio e o seu adversário tomassem a forma de hipopótamos, com o fito de verificar qual dos dois resistiria mais tempo, mantendo-se submergidos dentro de água. Escoado algum tempo, Ísis foi incapaz de refrear a sua apreensão e criou um arpão, que lançou no local, onde ambos haviam desaparecido. Porém, ao golpear Seth, este apelou aos laços de fraternidade que os uniam, coagindo Ísis a sará-lo, logo em seguida. A sua intervenção enfureceu Hórus, que emergiu das águas, a fim de decapitar a sua mãe e, acto contíguo, levá-la consigo para as montanhas do deserto. Ao tomar conhecimento de tão hediondo acto, Rá, irado, vociferou que Hórus deveria ser encontrado e punido severamente. Prontamente, Seth
voluntariou-se para capturá-lo. As suas buscas foram rapidamente coroadas de êxito, uma vez que este nem ápice se deparou com Hórus, que jazia, adormecido, junto a um oásis. Dominado pelo seu temperamento cruel, Seth arrancou ambos os olhos de Hórus, para enterrá-los algures, desconhecendo que estes floresceriam em botões de lótus. Após tão ignóbil crime, Seth reuniu-se a Rá, declarando não ter sido bem sucedido na sua procura, pelo que Hórus foi então considerado morto. Porém, a deusa Hátor encontrou o jovem deus, sarando-lhe, miraculosamente, os olhos, ao friccioná-los com o leite de uma gazela. Outra versão, pinta-nos um novo quatro, em que Seth furta apenas o olho esquerdo de Hórus, representante da lua.
Contudo, nessa narrativa o deus-falcão, possuidor, em seus olhos, do Sol e da lua, é igualmente curado. Em ambas as histórias, o Olho de Hórus, sempre representado no singular, torna-se mais poderoso, no limiar daperfeição, devido ao processo curativo, ao qual foi sujeito. Por esta razão, o Olho de Hórus ou Olho de Wadjet surge na mitologia egípcia como um símbolo da vitória do bem contra o mal, que tomou a forma de um amuleto protector. A crença egípcia refere igualmente que, em memória desta disputa feroz, a lua surge, constantemente, fragmentada, tal como se encontrava, antes que Hórus fosse sarado.
Determinadas versões desta lenda debruçam-se sobre outro episódio de tão desnorteante conflito, em que Seth conjura novamente contra a integridade física de Hórus, através de um aparentemente inocente convite para o visitar em sua morada. A narrativa revela que, culminado o jantar, Seth procura desonrar Hórus, que, embora
precavido, é incapaz de impedir que um gota de esperma do seu rival tombe em suas mãos. Desesperado, o deus vai então ao encontro de sua mãe, a fim de suplicar-lhe que o socorra. Partilhando do horror que inundava Hórus, Ísis decepou as mãos do filho, para arremessá-las de seguida à água, onde graças à magia suprema da deus, elas desaparecem no lodo. Todavia, esta situação torna-se insustentável para Hórus, que toma então a resolução de recorrer ao auxílio do Senhor Universal, cuja extrema bonomia o leva a compreender o sofrimento do deus- falcão e, por conseguinte, a ordenar ao deus-crocodilo Sobek, que resgatasse as mãos perdidas. Embora tal diligência haja sido coroada de êxito, Hórus depara-se com mais um imprevisto: as suas mãos tinham sido abençoadas por uma curiosa autonomia, incarnando dois dos filhos do deus-falcão.
Novamente evocado, Sobek é incumbido da tarefa de capturar as mãos que teimavam em desaparecer e levá-las até junto do Senhor Universal, que, para evitar o caos de mais uma querela, toma a resolução de duplicá-las. O primeiro par é oferecido
à cidade de Nekhen, sob a forma de uma relíquia, enquanto que o segundo é restituído a Hórus. Este prolixo e verdadeiramente selvático conflito foi enfim solucionado quando Toth persuadiu Rá a dirigir uma encomiástica missiva a Osíris, entregando-lhe um incontestável e completo título de realeza, que o obrigou a deixar o seu reino e confrontar o seu assassino. Assim, os dois deuses soberanos evocaram os seus poderes rivais e lançaram-se numa disputa ardente pelo trono do Egipto. Após um recontro infrutífero, Ra propôs então que ambos revelassem aquilo que tinham para oferecer à
terra, de forma a que os deuses pudessem avaliar as suas aptidões para governar. Sem hesitar, Osíris alimentou os deuses com trigo e cevada, enquanto que Seth limitou-se a executar uma demonstração de força. Quando conquistou o apoio de Ra, Osíris persuadiu então os restantes deuses dos poderes inerentes à sua posição, ao recordar
que todos percorriam o horizonte ocidental, alcançando o seu reino, no culminar dos seus caminhos. Deste modo, os deuses admitiram que, com efeito, deveria ser Hórus a ocupar o trono do Egipto, como herdeiro do seu pai. Por conseguinte, e volvidos cerca de oito anos de altercações e recontros ferozes, foi concedida finalmente ao
deus- falcão a tão cobiçada herança, o que lhe valeu o título de Hor-paneb-taui ou Horsamtaui/Horsomtus, ou seja, “Hórus, senhor das Duas Terras”. Como compensação, Rá concedeu a Seth um lugar no céu, onde este poderia desfrutar da sua posição de deus das tempestades e trovões, que o permitia atormentar os demais. Este mito parece sintetizar e representar os antagonismos políticos vividos na era pré- dinástica, surgindo Hórus como deidade tutelar do Baixo Egipto e Seth, seu oponente, como protector do Alto Egipto, numa clara disputa pela supremacia política no território egípcio.
Este recontro possui igualmente uma cerca analogia com o paradoxo suscitado pelo combate das trevas com a luz, do dia com a noite, em suma, de todas as entidades antagónicas que encarnam a típica luta do bem contra o mal. A mitologia referente a este deus difere consoante as regiões e períodos de tempo. Porém, regra geral, Hórus
surge como esposo de Háthor, deusa do amor, que lhe ofereceu dois filhos: Ihi, deus da música e Horsamtui, “Unificador das Duas Terras”. Todavia, e tal como referido anteriormente, Hórus foi imortalizado através de díspares representações, surgindo por vezes sob uma forma solar, enquanto filho de Atum- Ré ou Geb e Nut ou
apresentado pela lenda osírica, como fruto dos amores entre Osíris e Ísis, abraçando assim diversas correntes mitológicas, que se fundem, renovam e completam em sua identidade. É dos muitos vectores em que o culto solar e o culto osírico, os mais relevantes do Antigo Egipto, se complementam num oásis de Sol, pátria de lendas de luz, em cujas águas d’ ouro voga toda a magia de uma das mais enigmáticas civilizações da Antiguidade.Detalhes e vocabulário egípcio: culto de Hórus centralizava-se na cidade de Edfu, onde particularmente no período ptolomaico saboreou uma estrondosa popularidade; culto do deus falcão dispersou-se em inúmeros sub- cultos, o que criou lendas controversas e inúmeras versões do popular deus,
como a denominada Rá- Harakhty; as estelas (pedras com imagens) de Hórus consideravam-se curativas de mordeduras de serpentes e picadas de escorpião, comuns
nestas regiões, dado representarem o deus na sua infância vencendo os crocodilos e os escorpiões e estrangulando as serpentes. Sorver a água que qualquer devotado lhe houvesse deixado sobre a cabeça, significava a obtenção da protecção que Ísis proporcionava ao filho.
Nestas estelas surgia, frequentemente, o deus Bes, que deita a língua de fora aos maus espíritos. Os feitiços cobrem os lados externos das estelas. Encontramos nelas uma poderosa protecção, como salienta a famigerada Estela de Mettenich: “Sobe veneno, vem e cai por terra. Hórus fala-te, aniquila-te, esmaga-te; tu não te
evantas, tu cais, tu és fraco, tu não és forte; tu és cego, tu não vês; a tua cabeça cai para baixo e não se levanta mais, pois eu sou Hórus, o grande mágico.”
Out – embalsamadores
Vabet – lugar de purificação
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Signos Egipcios - Parte III
Essa é os últimos 4 signos do Calendário Egípcio:
Sekhmet – A Deusa Leoa
Signo ocidental correspondente: Peixes e Áries
Período: 16 de março a 15 de abril
São líderes natos, otimistas, idealistas e persistentes. Têm vitalidade, força de caráter. Mente ágil, tendência a agressividade, mas sabem controlar-se.
Estes nativos são magnéticos, atraindo com facilidades amigos e amores. Podem exercer qualquer cargo de chefia e profissões esportistas. Têm espírito competitivo. Apaixonam-se com facilidade. Adoram ser acariciados na nuca e na cabeça. As mulheres são práticas, sinceras e sujeitas a crises de ira, que passam rapidamente.
Os homens são atraentes, o temperamento aventureiro e, em alguns nativos, a infidelidade é uma constante.
Na saúde, costumam sofrer dores de cabeça, seu aparelho digestivo é delicado, bem como o aparelho respiratório, sendo sujeitos a asma, enfisema pulmonar e bronquite.
Na infância, são crianças arteiras, alegres e indóceis. Têm uma intuição maravilhosa. Não gostam de receber ordens, entrando em conflitos com os pais.
*DICAS*
Dia da semana: Terça-feira
Números: 1 e 5
Cor: vermelho
Flor: violeta
Metal: ferro
Perfume: alfazema
Ptah – O Deus Criador do Universo
Signo ocidental correspondente: Áries e Touro
Período: 16 de abril a 15 de maio
Como existe uma combinação de Áries e Touro no zodíaco Egípcio temos uma dupla influência no protegido por Ptah. Os nativos são corajosos, impulsivos e temidos. São persistentes, teimosos e materialistas. Adoram conforto, objetos com designer moderno e, quando podem, compram os últimos lançamentos na área de informática. Viagens a trabalho ou lazer fazem parte da vida do nativo.
Possuem boa resistência física, e oscilam entre a calma e a impaciência.
No amor, são sensuais, de sexualidade intensa; o contato com a pele é fundamental para os nativos. Terão muitos amores e uniões durante a vida.
As mulheres são independentes, ativas, femininas e vaidosas. Gostam de crianças e preservam a ligação com a família. Atraem homens com facilidade. Os homens desse signo são comodistas, bem informados, amam o conforto. São bons pais e bons maridos. Quando felizes no casamento serão fiéis, amigos e protetores.
Na infância são fortes, tenazes e sensuais desde cedo. São gulosas e, para educá-las bem, é preciso pulso forte pois, os filhos de Ptah são teimosos.
Na saúde, têm boa recuperação física e uma leve tendência a obesidade, pois gostam de comer bem e são um pouco preguiçosos para fazerem ginástica.
Devem tomar cuidado com acidentes na cabeça, amidalites, dores na coluna cervical, insuficiência renal e hepática.
*DICAS*
Dia da semana: Terça-feira e a Sexta-feira
Números: 1 e 8
Cores: vermelho-claro e o azul em todos os tons.
Flor: girassol
Perfume: sândalo e a verbena.
Pedra preciosa: olho de tigre
Toth – O Deusa da Escrita
Signo ocidental correspondente: Touro e Gêmeos
Período: 16 de maio a 15 de junho
Como a flor de lótus, os filhos de Toth são sensíveis, sensitivos e intelectuais. São firmes nas decisões, determinados a vencer obstáculos. Não gostam de ser pressionados tanto no trabalho como no amor. Adoram novidades, são bem informados, alguns são escritores, jornalistas ou radialistas. Sabem lidar com a terra, as flores, os frutos. Alguns conquistam bons amigos, outros sãos bruscos e francos demais, afastando os contatos. São possessivos, têm medo de perder seus bens ou não se aventuram em novas oportunidades quando não sentem segurança.
Excelentes colaboradores, enfrentam a vida com coragem. Este tipo misto, que nasce sob a proteção do deus Toth, é aberto a opiniões e sabe reconhecer os próprios erros. Sua atitude é calorosa e alegre ao reencontrar um amigo. O seu nervosismo o impede de ocupar-se por muito tempo no mesmo assunto.
Não fazem diferença entre uma relação afetiva e uma atração física. Esta última constitui para os nativos uma importante motivação. Não se ligam com facilidade a outras pessoas, mas quando isso acontece são capazes de fazer sacrifícios pelo parceiro.
Na saúde têm o sistema nervoso frágil e precisam de esporte para aliviar a pressão do dia a dia. Há tendências a terem problemas nos rins, nos órgãos genitais, garganta e boca. A coluna vertebral será sempre um ponto delicado.
As crianças são quietas, tímidas, pensativas, gostam de brincar sozinhas. Amam a natureza, os animais a liberdade.
*DICAS*
Dia da semana: Quarta-feira
Números favoráveis: 5 e 6
Cores: verde-claro e o azul em todos os tons
Perfume: verbena
Pedras preciosas: turquesa ou esmeralda
Isis – Mãe Cósmica
Signo ocidental correspondente: Gêmeos e Câncer
Período: 16 de junho a 15 de julho
Quem nasce sob o signo de Ísis é sensível e tem dons telepáticos. Adoram desafios; são simpáticos, de espírito maternal e são espertos nos negócios. Manipulam as pessoas com seu jeito de criança e fala mansa conseguindo atingir os seus objetivos. São ambiciosos, criativos e divertidos. Têm diplomacia e sabem acalmar situações tensas. São instáveis, especialmente na Lua Cheia e no Quarto Crescente, mudando de opinião ou ideais. O passado é sempre presente nas lembranças dos nativos. Não gostam de ser criticados.
Alguns filhos de Ísis costumam viver longe de seus pais e irmãos e formam uma família com pessoas estranhas, a quem amam e se integram com elas. Adoram os filhos. São românticos, gostam de arte e música.
São carentes e precisam alguém mais forte que os proteja. No amor, são apaixonados e desconfiados, exigindo atenção o tempo todo. Sua imaginação os faz muito teatrais e vivem os seus próprios dramas interiores. São reservados, ciumentos e possessivos. São muito carinhosos e atenciosos com os filhos.
Na saúde a parte mais sensível é o estômago e os intestinos. Quando estão muito nervosos, suas mãos tremem. As filhas de Ísis são férteis e devem tomar cuidado com o aparelho reprodutor. Homens e mulheres deste signo são sujeitos a terem hemorróidas internas e externas.
*DICAS*
Dia da semana: Segunda-feira e Quarta-feira
Número: 5
Cor: o branco, o prateado e o lilás
Perfume: rosa e lírio
Metal: a prata
Sekhmet – A Deusa Leoa
Signo ocidental correspondente: Peixes e Áries
Período: 16 de março a 15 de abril
São líderes natos, otimistas, idealistas e persistentes. Têm vitalidade, força de caráter. Mente ágil, tendência a agressividade, mas sabem controlar-se.
Estes nativos são magnéticos, atraindo com facilidades amigos e amores. Podem exercer qualquer cargo de chefia e profissões esportistas. Têm espírito competitivo. Apaixonam-se com facilidade. Adoram ser acariciados na nuca e na cabeça. As mulheres são práticas, sinceras e sujeitas a crises de ira, que passam rapidamente.
Os homens são atraentes, o temperamento aventureiro e, em alguns nativos, a infidelidade é uma constante.
Na saúde, costumam sofrer dores de cabeça, seu aparelho digestivo é delicado, bem como o aparelho respiratório, sendo sujeitos a asma, enfisema pulmonar e bronquite.
Na infância, são crianças arteiras, alegres e indóceis. Têm uma intuição maravilhosa. Não gostam de receber ordens, entrando em conflitos com os pais.
*DICAS*
Dia da semana: Terça-feira
Números: 1 e 5
Cor: vermelho
Flor: violeta
Metal: ferro
Perfume: alfazema
Ptah – O Deus Criador do Universo
Signo ocidental correspondente: Áries e Touro
Período: 16 de abril a 15 de maio
Como existe uma combinação de Áries e Touro no zodíaco Egípcio temos uma dupla influência no protegido por Ptah. Os nativos são corajosos, impulsivos e temidos. São persistentes, teimosos e materialistas. Adoram conforto, objetos com designer moderno e, quando podem, compram os últimos lançamentos na área de informática. Viagens a trabalho ou lazer fazem parte da vida do nativo.
Possuem boa resistência física, e oscilam entre a calma e a impaciência.
No amor, são sensuais, de sexualidade intensa; o contato com a pele é fundamental para os nativos. Terão muitos amores e uniões durante a vida.
As mulheres são independentes, ativas, femininas e vaidosas. Gostam de crianças e preservam a ligação com a família. Atraem homens com facilidade. Os homens desse signo são comodistas, bem informados, amam o conforto. São bons pais e bons maridos. Quando felizes no casamento serão fiéis, amigos e protetores.
Na infância são fortes, tenazes e sensuais desde cedo. São gulosas e, para educá-las bem, é preciso pulso forte pois, os filhos de Ptah são teimosos.
Na saúde, têm boa recuperação física e uma leve tendência a obesidade, pois gostam de comer bem e são um pouco preguiçosos para fazerem ginástica.
Devem tomar cuidado com acidentes na cabeça, amidalites, dores na coluna cervical, insuficiência renal e hepática.
*DICAS*
Dia da semana: Terça-feira e a Sexta-feira
Números: 1 e 8
Cores: vermelho-claro e o azul em todos os tons.
Flor: girassol
Perfume: sândalo e a verbena.
Pedra preciosa: olho de tigre
Toth – O Deusa da Escrita
Signo ocidental correspondente: Touro e Gêmeos
Período: 16 de maio a 15 de junho
Como a flor de lótus, os filhos de Toth são sensíveis, sensitivos e intelectuais. São firmes nas decisões, determinados a vencer obstáculos. Não gostam de ser pressionados tanto no trabalho como no amor. Adoram novidades, são bem informados, alguns são escritores, jornalistas ou radialistas. Sabem lidar com a terra, as flores, os frutos. Alguns conquistam bons amigos, outros sãos bruscos e francos demais, afastando os contatos. São possessivos, têm medo de perder seus bens ou não se aventuram em novas oportunidades quando não sentem segurança.
Excelentes colaboradores, enfrentam a vida com coragem. Este tipo misto, que nasce sob a proteção do deus Toth, é aberto a opiniões e sabe reconhecer os próprios erros. Sua atitude é calorosa e alegre ao reencontrar um amigo. O seu nervosismo o impede de ocupar-se por muito tempo no mesmo assunto.
Não fazem diferença entre uma relação afetiva e uma atração física. Esta última constitui para os nativos uma importante motivação. Não se ligam com facilidade a outras pessoas, mas quando isso acontece são capazes de fazer sacrifícios pelo parceiro.
Na saúde têm o sistema nervoso frágil e precisam de esporte para aliviar a pressão do dia a dia. Há tendências a terem problemas nos rins, nos órgãos genitais, garganta e boca. A coluna vertebral será sempre um ponto delicado.
As crianças são quietas, tímidas, pensativas, gostam de brincar sozinhas. Amam a natureza, os animais a liberdade.
*DICAS*
Dia da semana: Quarta-feira
Números favoráveis: 5 e 6
Cores: verde-claro e o azul em todos os tons
Perfume: verbena
Pedras preciosas: turquesa ou esmeralda
Isis – Mãe Cósmica
Signo ocidental correspondente: Gêmeos e Câncer
Período: 16 de junho a 15 de julho
Quem nasce sob o signo de Ísis é sensível e tem dons telepáticos. Adoram desafios; são simpáticos, de espírito maternal e são espertos nos negócios. Manipulam as pessoas com seu jeito de criança e fala mansa conseguindo atingir os seus objetivos. São ambiciosos, criativos e divertidos. Têm diplomacia e sabem acalmar situações tensas. São instáveis, especialmente na Lua Cheia e no Quarto Crescente, mudando de opinião ou ideais. O passado é sempre presente nas lembranças dos nativos. Não gostam de ser criticados.
Alguns filhos de Ísis costumam viver longe de seus pais e irmãos e formam uma família com pessoas estranhas, a quem amam e se integram com elas. Adoram os filhos. São românticos, gostam de arte e música.
São carentes e precisam alguém mais forte que os proteja. No amor, são apaixonados e desconfiados, exigindo atenção o tempo todo. Sua imaginação os faz muito teatrais e vivem os seus próprios dramas interiores. São reservados, ciumentos e possessivos. São muito carinhosos e atenciosos com os filhos.
Na saúde a parte mais sensível é o estômago e os intestinos. Quando estão muito nervosos, suas mãos tremem. As filhas de Ísis são férteis e devem tomar cuidado com o aparelho reprodutor. Homens e mulheres deste signo são sujeitos a terem hemorróidas internas e externas.
*DICAS*
Dia da semana: Segunda-feira e Quarta-feira
Número: 5
Cor: o branco, o prateado e o lilás
Perfume: rosa e lírio
Metal: a prata
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Signos Egipcios - Parte II
Após os Signos de Rá, Neith, Maat e Osíris seguem os próximos quatro Signos Egípcios:
Hathor – A Deusa do Amor e da Adivinhação
Signo ocidental correspondente: Sagitário
Período: 16 de novembro a 15 de dezembro
A deusa Hathor influencia seus filhos a serem ambiciosos, espertos e audaciosos. Muito inteligentes, são dinâmicos no trabalho, francos e diretos na comunicação com as pessoas. Adoram conforto e viajam sempre quando podem. Gostam de ter animais de estimação em casa.
No amor são atirados e conquistadores, às vezes prometem muito e não cumprem as promessas. Geralmente, se apaixonam por pessoas, com estilo de ser diferente ou que têm presença marcante. Adoram serem tocados em todas as partes do corpo.
Os homens deste signo sofrem altos e baixos na vida. Têm uma boa intuição nos negócios, escapando de problemas financeiros.
Na saúde, os pulmões são pontos frágeis; costumam sentir dores na coluna dorsal e cervical.
*DICAS*
Dia da semana: Quarta-feira
Número: 3
Cor: azul
Flor: rosa amarela e lírio.
Perfume: sândalo.
Pedras preciosas: quartzo rosa e quartzo verde
Anúbis – O Guardião dos Mortos
Signo ocidental correspondente: Capricórnio
Período: 16 de dezembro a 15 de janeiro
Força de vontade, persistência e teimosia são características dos filhos de Anúbis. São exigentes, confiáveis e ambiciosos. A expressão, muitas vezes séria, mostra um temperamento reservado. Gostam de privacidade e, às vezes, se distraem com os próprios pensamentos. Muitos dos nativos não abrem o jogo do que realmente pensam.
Alcançam suas metas através de muito trabalho. A estabilidade financeira chega após os 40 anos, a não ser que recebam uma herança.
Os protegidos de Anúbis são inteligentes, sagazes e, profissionalmente, se adaptam bem a área de medicina, jornalismo e engenharia.
No amor são companheiros, inquietos, sedutores e volúveis. As mulheres ou os homens desse signo, podem ter a oportunidade de casar duas vezes. Gostam de se vestir com elegância. Praticam esportes e ginástica. São bem informados, lêem sobre todos os assuntos.
Na saúde, os resfriados e infecções devem ser cuidados com cautela. Alimentação deve ser sempre sadia, pois o nativo pode ter problemas de digestão. Os joelhos e as pernas são pontos sensíveis.
*DICAS*
Dia da Semana: Sábado
Número: 8
Cores: cinza, verde-claro e marrom.
Flor: crisântemo
Pedra preciosa: ônix
Bastet – A Deusa Gata
Signo ocidental correspondente: Aquário
Período: 16 de janeiro a 15 de fevereiro
Esses nativos são intelectualmente ativos, assimilam e entendem sobre todos os assuntos com facilidade. São independentes, emotivos e instáveis nos sentimentos, sofrendo algumas depressões.
Os filhos de Bastet são estranhos e traiçoeiros quando não estão resolvidos internamente.
São excêntricos e apaixonados por aventuras perigosas. Têm uma imaginação surrealista. Podem ser atores, escritores, médicos, professores e advogados. Sabem conduzir uma conversa em grupo, despertando admiração a atenção de todos.
No amor são criativos, dotados de mistério e misticismo, costumando sentir o parceiro de forma aguçada. Os jovens preferem “ficar”, em vez, de assumir compromissos. Sexualmente, são fogosos e gostam de carícias diferentes. Seus pontos são os lábios e os tornozelos.
Na saúde, os nativos podem ter problemas digestivos ou nas vias respiratórias. Tendência ainda à artrite, dores na coluna e alguma disfunção glandular.
*DICAS*
Dia da semana: Segunda-feira
Número: 9
Cor: azul
Flor: margarida
Pedra preciosa: quartzo branco
Tauret – A Deusa da Fertilidade
Signo ocidental correspondente: Peixes
Período: 16 de fevereiro a 15 de março
Os nativos que recebem influências da deusa Tuéris têm grande sensibilidade. Aparentam tranqüilidade e timidez. São super-intuitivas, têm fortes premonições e inspirações misteriosas. Os nativos são afetuosos, sinceros, compreensivos e justos. Quando exercem o lado negativo da personalidade são mentirosos, preguiçosos e agressivos. O filho de Tuéris, deve escolher bem as amizades para não se decepcionar mais tarde. Adoram brincar, imitar, criar. São divertidos, quando, bem humorados.
Podem seguir as seguintes profissões: ator, médico, enfermeiro, professor e de economista.
A vida afetiva é de altos e baixos, pois idealizam demais os parceiros. São sedutores e podem ter vários casamentos.
A saúde dos nativos é delicada. Propensão a problemas na vesícula, males do estômago, problemas nos pés e na coluna. As crianças regidas pelo signo de Tuéris são tranqüilas de serem educadas. Na infância, precisam de afeto e atenção, para que, mais tarde, não fiquem complexadas.
*DICAS*
Dia da Semana: Quinta- feira
Número: 5
Perfume: sândalo
Flor: rosa
Metal: prata e estanho
Pedra preciosa: ametista
Hathor – A Deusa do Amor e da Adivinhação
Signo ocidental correspondente: Sagitário
Período: 16 de novembro a 15 de dezembro
A deusa Hathor influencia seus filhos a serem ambiciosos, espertos e audaciosos. Muito inteligentes, são dinâmicos no trabalho, francos e diretos na comunicação com as pessoas. Adoram conforto e viajam sempre quando podem. Gostam de ter animais de estimação em casa.
No amor são atirados e conquistadores, às vezes prometem muito e não cumprem as promessas. Geralmente, se apaixonam por pessoas, com estilo de ser diferente ou que têm presença marcante. Adoram serem tocados em todas as partes do corpo.
Os homens deste signo sofrem altos e baixos na vida. Têm uma boa intuição nos negócios, escapando de problemas financeiros.
Na saúde, os pulmões são pontos frágeis; costumam sentir dores na coluna dorsal e cervical.
*DICAS*
Dia da semana: Quarta-feira
Número: 3
Cor: azul
Flor: rosa amarela e lírio.
Perfume: sândalo.
Pedras preciosas: quartzo rosa e quartzo verde
Anúbis – O Guardião dos Mortos
Signo ocidental correspondente: Capricórnio
Período: 16 de dezembro a 15 de janeiro
Força de vontade, persistência e teimosia são características dos filhos de Anúbis. São exigentes, confiáveis e ambiciosos. A expressão, muitas vezes séria, mostra um temperamento reservado. Gostam de privacidade e, às vezes, se distraem com os próprios pensamentos. Muitos dos nativos não abrem o jogo do que realmente pensam.
Alcançam suas metas através de muito trabalho. A estabilidade financeira chega após os 40 anos, a não ser que recebam uma herança.
Os protegidos de Anúbis são inteligentes, sagazes e, profissionalmente, se adaptam bem a área de medicina, jornalismo e engenharia.
No amor são companheiros, inquietos, sedutores e volúveis. As mulheres ou os homens desse signo, podem ter a oportunidade de casar duas vezes. Gostam de se vestir com elegância. Praticam esportes e ginástica. São bem informados, lêem sobre todos os assuntos.
Na saúde, os resfriados e infecções devem ser cuidados com cautela. Alimentação deve ser sempre sadia, pois o nativo pode ter problemas de digestão. Os joelhos e as pernas são pontos sensíveis.
*DICAS*
Dia da Semana: Sábado
Número: 8
Cores: cinza, verde-claro e marrom.
Flor: crisântemo
Pedra preciosa: ônix
Bastet – A Deusa Gata
Signo ocidental correspondente: Aquário
Período: 16 de janeiro a 15 de fevereiro
Esses nativos são intelectualmente ativos, assimilam e entendem sobre todos os assuntos com facilidade. São independentes, emotivos e instáveis nos sentimentos, sofrendo algumas depressões.
Os filhos de Bastet são estranhos e traiçoeiros quando não estão resolvidos internamente.
São excêntricos e apaixonados por aventuras perigosas. Têm uma imaginação surrealista. Podem ser atores, escritores, médicos, professores e advogados. Sabem conduzir uma conversa em grupo, despertando admiração a atenção de todos.
No amor são criativos, dotados de mistério e misticismo, costumando sentir o parceiro de forma aguçada. Os jovens preferem “ficar”, em vez, de assumir compromissos. Sexualmente, são fogosos e gostam de carícias diferentes. Seus pontos são os lábios e os tornozelos.
Na saúde, os nativos podem ter problemas digestivos ou nas vias respiratórias. Tendência ainda à artrite, dores na coluna e alguma disfunção glandular.
*DICAS*
Dia da semana: Segunda-feira
Número: 9
Cor: azul
Flor: margarida
Pedra preciosa: quartzo branco
Tauret – A Deusa da Fertilidade
Signo ocidental correspondente: Peixes
Período: 16 de fevereiro a 15 de março
Os nativos que recebem influências da deusa Tuéris têm grande sensibilidade. Aparentam tranqüilidade e timidez. São super-intuitivas, têm fortes premonições e inspirações misteriosas. Os nativos são afetuosos, sinceros, compreensivos e justos. Quando exercem o lado negativo da personalidade são mentirosos, preguiçosos e agressivos. O filho de Tuéris, deve escolher bem as amizades para não se decepcionar mais tarde. Adoram brincar, imitar, criar. São divertidos, quando, bem humorados.
Podem seguir as seguintes profissões: ator, médico, enfermeiro, professor e de economista.
A vida afetiva é de altos e baixos, pois idealizam demais os parceiros. São sedutores e podem ter vários casamentos.
A saúde dos nativos é delicada. Propensão a problemas na vesícula, males do estômago, problemas nos pés e na coluna. As crianças regidas pelo signo de Tuéris são tranqüilas de serem educadas. Na infância, precisam de afeto e atenção, para que, mais tarde, não fiquem complexadas.
*DICAS*
Dia da Semana: Quinta- feira
Número: 5
Perfume: sândalo
Flor: rosa
Metal: prata e estanho
Pedra preciosa: ametista
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Signo Egipcio - Parte I
O sábio Imhotep inventou o calendário egípcio, no ano 2769 antes de Cristo, que era parecido com o que usamos hoje. O ano egípcio iniciava quando a estrela Sírius surgia no horizonte de Mênfis, a cidade dos primeiros faraós, e que no nosso calendário corresponde ao dia 16 de julho.
A partir do calendário de Imhotep, os astrólogos egípcios criaram um Zodíaco divido em 12 signos, correspondentes aos doze meses do ano.
Cada signo é representado por um deus; cada divindade regendo durante um tempo e vibrando suas características próprias sobre as pessoas nascidas sob um determinado signo.
Mas a frente postarei detalhadamente cada Signo Egipcio. Por isso terei que dividir tudo em 3 partes, cada qual contendo 4 signos de cada vez...
Bem vindos ao mundo esoterico Egipcio:
Rá - O Deus do Sol
Signo ocidental correspondente: Leão
Período: 16 de julho a 15 de agosto
Força, vitalidade e ação fazem parte das qualidades dos protegidos de Rá. São vaidosos, falantes, adoram aplausos. Nos palcos, da vida gostam de representar papéis de destaque. Veja bem, desde pequenos são irreverentes, brigões e autoritários. É importante paz e tranqüilidade, dos pais, para acalmar esses nativos, nos momentos de ira. Educá-los com carinho e compreensão é o caminho. Não gostam de ser contrariados e repreendidos na presença de estranhos.
São sensuais, generosos e sinceros. São instáveis nas amizades quando se sentem desvalorizados pelo outro. Precisam ser o centro das atenções.
Criatividade, humor e intuição não faltam. Transformam do nada, alguma coisa inusitada. Geralmente vencem na vida porque são ambiciosos.
Inteligentes, indagadores e estudiosos podem exercer carreiras de destaques como: artistas, escritores, músicos, médicos, engenheiros, banqueiros e tendência para a política.
Os nativos de Rá se apaixonam de forma rápida e com intensidade. Adoram carinhos nas costas, na região da coluna e as coxas são pontos erógenos.
Na saúde o ponto fraco é o coração, podendo ter problemas cardíacos se abusarem no ritmo de vida. Outros pontos vulneráveis são dores na coluna e no estômago, devido ao nervosismo.
*DICAS*
Dia da semana: Domingo
Número favorável: 1
Cores: amarelo e dourado.
Flores: rosa amarela e girassóis.
Metal: ouro
Pedra preciosa: crisólita amarela.
Neit - A Deusa da Caça
Signo ocidental correspondente: Virgem
Período: 16 de agosto a 15 de setembro
Os protegidos da Deusa Neit tem uma grande agilidade mental, são simpáticos e sinceros nas críticas. Na infância, são precoces, sensíveis e inteligentes. Gostam de estudar, mas não gostam de ser cobrados ou pressionados.
Alguns nativos ficam tímidos e inseguros quando testados. Os regidos por Neit têm tendência a relembrar fatos que não levam a nada. Pensam muito antes de tomar decisões.
Não gostam de intrigas, invejas ou fofocas no trabalho, na família ou no relacionamento pessoal.
Geralmente, os nativos são disciplinados e organizados quando desenvolvem qualquer tipo de trabalho. São carentes e necessitam atenção. Não costumam esquecer ofensas.
No amor são honestos, amigos e de confiança; só depois de muita intimidade se soltam nas relações. Neit é uma Deusa que gosta de liberdade, tem dificuldade de se adaptar à rotina do casamento.
Profissionalmente, pode ser bom médico, professor, analista de sistema ou artista.
Para despertar a sensualidade, nos nativos da deusa Neit, é importante uma relação alegre e espontânea. Isso os ajuda a relaxar porque, na maioria, das vezes, são tensos e nervosos. Suas áreas sensíveis são a parte interna das coxas, atrás dos joelhos e no próprio sexo.
Na saúde estão sujeitos a esgotamento nervoso e períodos de depressão. Pontos sensíveis: estômago e intestinos. Têm vida longa.
*DICAS*
Dia da Semana: Terça-feira
Número favorável: 5
Cores: coral e o prateado
Flores: lírio branco e lírio amarelo
Metal: a prata
Pedras preciosas: coral e esmeralda
Maat - A Deusa da Verdade
Signo ocidental correspondente: Libra
Período: 16 de setembro a 15 de outubro
Harmonia, beleza, elegância são qualidades dos regidos pela Deusa Maat. A nobreza de espírito e o senso inato de justiça fazem parte da personalidade do nativo.
São diplomatas e não gostam de ser indelicados ou tratados com grosserias. São avesso a violência, teimosos e firmes em suas opiniões.
Comunicam-se bem com o público. Gostam de leitura, de artes, de bons restaurantes, de dançar, namorar ou paquerar sem compromisso.
São sensíveis ao meio ambiente. Sabem viver de forma simples e adaptam-se as situações difíceis se for necessário.
Os que nascem sob a proteção de Maat são calmos e tranqüilos. São místicos, gostam de natureza, da poesia e música. Sabem fazer amizades e procuram conservá-las. Em geral, casam cedo. Tanto os homens e as mulheres desse signo são muito sensuais. Suas paixões são violentas e curtas. Adoram carinhos nas regiões das coxas e os órgãos genitais. Gostam de jogos amorosos.
Nem sempre a situação financeira dos nativos de Maat é estável. Devem tomar cuidado com contratos, empréstimos, sociedades ou casamentos.
Os órgãos que exigem maior atenção são os rins, a coluna e o sistema nervoso. Cuidado com diabete.
*DICAS*
Dia da Semana: Sexta-feira
Número favorável: 6
Cor: azul.
Flor: rosa
Pedras preciosas: diamante e o lápis-lazúli
Osíris - O Deus da Renovação
Signo ocidental correspondente: Escorpião
Período: 16 de outubro a 15 de novembro
Existe um ar de mistério e sedução nos nativos do signo de Osíris. Sensíveis e intuitivos, bem orientados internamente, podem adquirir a sabedoria dos magos. Desde pequenos são ciumentos e possessivos. Estas crianças são autoritárias e impacientes.
Possuem a virtude da coragem, estabelecem metas de conquistas, tanto profissionais como afetivas. São investigadores e curiosos, querem estar sempre por dentro dos fatos. Se traídos são vingativos. Os protegidos de Osíris têm poder de decisão e amor à liberdade. É um amigo forte, mas quando ferido torna-se um inimigo implacável.
No amor são sensuais e ciumentos, gostam de aventuras rápidas e sexualmente são intensas.
As zonas de prazer são a boca e os órgãos genitais. Na saúde, os homens devem tomar cuidado com inflamações na próstata e, as mulheres, com problemas no útero e no ovário. A garganta é um órgão sensível para os nativos. Podem trabalhar como engenheiros, arquitetos, médicos ou cirurgiões e ocultistas.
*DICAS*
Dia da Semana: Quinta-feira
Número favorável: 9
Cor: violeta
Flor: cravo branco
Pedra preciosa: esmeralda
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Homosexualidade no Egito Antigo
Venho tratar sobre um tema muito polemico, o Homossexualidade, estudando sobre o assunto, percebi que esse tema nem sempre foi tão polemico assim, seria então a nossa sociedade tão retrograda? Percebo que sim, vou tratar aqui somente sobre o Egito Antigo, no entanto, em praticamente todas as culturas antigas que se tem ciência, tinha como uma pratica normal a homosexualidade.
Os Deuses do Nilo
A fertilidade humana era um dos principais aspectos da mitologia egípcia, e era muitas vezes confundida com a fertilidade da colheita prevista pelas inundações anuais do rio Nilo. Esta ligação foi mostrada na iconografia dos deuses do Nilo, como Hapy ("Inundação"), deus do rio Nilo, e Wadj-wer, deus do Delta do Nilo, que apesar de pertencerem ao sexo masculino, eram representadas com atributos femininos, como seios grandes, simbolizando a fertilidade oferecida pelo rio.
Hórus, o conquistador de Set
O mito do conflito de Set com Hórus, Osíris e Ísis aparece em muitas fontes egípcias, incluindo os Textos das Pirâmides, os Textos das Tumbas, a Pedra de Shabaka, inscrições nas paredes do templo de Hórus em Edfu e várias fontes em papiros. O Papiro Chester Beatty N.º 1 contém a lenda conhecida como A Contenda de Hórus e Set. Autores clássicos também registraram a história, nomeadamente a De Iside et Osiride ("Sobre Ísis e Osíris"), de Plutarco.
Esses mitos geralmente retratam Osíris como um rei sábio e portador da civilização, casado com sua irmã, Ísis. Set tinha inveja de seu irmão mais novo, Osíris, e o matou e desmembrou. Ísis reagrupou os pedaços do corpo de Osíris e outro deus (em alguns mitos Thoth e em outros Anúbis) o embalsamou. Como a múmia arquetípica, Osíris reinava sobre o outro mundo como um rei entre os espíritos merecedores dos mortos.
Hórus, o filho de Osíris, foi concebido por Ísis com o cadáver do pai, ou em algumas versões, apenas com pedaços de seu cadáver. Hórus naturalmente se tornou inimigo de Set, e muitos mitos descrevem seus conflitos.
O mito incorporava lições de moral para as relações entre pais e filhos, irmãos mais velhos e mais novos e maridos e esposas. Set feriu o olho esquerdo de Hórus, e por isso este cortou os testículos de Set, tornando-o por vezes conhecido como o deus da infertilidade.
Pela 19ª dinastia, a inimizade entre Set e Hórus, em que Hórus tinha arrancado um dos testículos de Set, foi representada como um conto à parte. Segundo o Papiro Chester-Beatty I, Set é descrito numa tentativa de provar a sua posição dominante no Egito seduzindo Hórus e, em seguida, tendo relações sexuais com ele. No entanto, Hórus coloca a mão entre as coxas e colhe o sêmen de Set para posteriormente jogar no rio, para que ele não fosse inseminado por Set. Hórus então deliberadamente espalha seu próprio sêmen em algumas alfaces, a comida favorita de Set. Depois de Set ter comido as alfaces, eles foram até diante dos deuses para tentar resolver a contenda sobre o comando do Egito. Os deuses primeiro ouviram a alegação de Set de ter dominado a Hórus, e "chamou" o seu sêmen de volta, mas este respondeu a partir do rio, invalidando a sua afirmação. Então, os deuses ouviram a alegação de Hórus de ter dominado Set, tendo o deus-falcão chamado seu sêmen para fora, e ele respondeu de dentro de Set.
A Reconciliação
Vejam a curiosa imagem a seguir:
O selo de esmalte azul representa Set e Hórus de mãos dadas. Os dois deuses estão usando a coroa dupla do Alto Egito e do Baixo Egito, como se ambos governassem juntos o unificado país dos faraós, depois de eras de disputa feroz entre os dois.
Mais a seguir, veremos imagens tanto Mitológicas como a de Hórus mirando o pênis ereto de Osíris, seu pai, com Ísis à cabeceira. Quanto imagens do cotidiano da sociedade Egípcia,como a imagem de Niankhkhnum e Khnumhotep, ca. 2.400 AEC. Como também imagens de uma famílias homossexual e outros casais homos.
Os Deuses do Nilo
A fertilidade humana era um dos principais aspectos da mitologia egípcia, e era muitas vezes confundida com a fertilidade da colheita prevista pelas inundações anuais do rio Nilo. Esta ligação foi mostrada na iconografia dos deuses do Nilo, como Hapy ("Inundação"), deus do rio Nilo, e Wadj-wer, deus do Delta do Nilo, que apesar de pertencerem ao sexo masculino, eram representadas com atributos femininos, como seios grandes, simbolizando a fertilidade oferecida pelo rio.
Hórus, o conquistador de Set
O mito do conflito de Set com Hórus, Osíris e Ísis aparece em muitas fontes egípcias, incluindo os Textos das Pirâmides, os Textos das Tumbas, a Pedra de Shabaka, inscrições nas paredes do templo de Hórus em Edfu e várias fontes em papiros. O Papiro Chester Beatty N.º 1 contém a lenda conhecida como A Contenda de Hórus e Set. Autores clássicos também registraram a história, nomeadamente a De Iside et Osiride ("Sobre Ísis e Osíris"), de Plutarco.
Esses mitos geralmente retratam Osíris como um rei sábio e portador da civilização, casado com sua irmã, Ísis. Set tinha inveja de seu irmão mais novo, Osíris, e o matou e desmembrou. Ísis reagrupou os pedaços do corpo de Osíris e outro deus (em alguns mitos Thoth e em outros Anúbis) o embalsamou. Como a múmia arquetípica, Osíris reinava sobre o outro mundo como um rei entre os espíritos merecedores dos mortos.
Hórus, o filho de Osíris, foi concebido por Ísis com o cadáver do pai, ou em algumas versões, apenas com pedaços de seu cadáver. Hórus naturalmente se tornou inimigo de Set, e muitos mitos descrevem seus conflitos.
O mito incorporava lições de moral para as relações entre pais e filhos, irmãos mais velhos e mais novos e maridos e esposas. Set feriu o olho esquerdo de Hórus, e por isso este cortou os testículos de Set, tornando-o por vezes conhecido como o deus da infertilidade.
Pela 19ª dinastia, a inimizade entre Set e Hórus, em que Hórus tinha arrancado um dos testículos de Set, foi representada como um conto à parte. Segundo o Papiro Chester-Beatty I, Set é descrito numa tentativa de provar a sua posição dominante no Egito seduzindo Hórus e, em seguida, tendo relações sexuais com ele. No entanto, Hórus coloca a mão entre as coxas e colhe o sêmen de Set para posteriormente jogar no rio, para que ele não fosse inseminado por Set. Hórus então deliberadamente espalha seu próprio sêmen em algumas alfaces, a comida favorita de Set. Depois de Set ter comido as alfaces, eles foram até diante dos deuses para tentar resolver a contenda sobre o comando do Egito. Os deuses primeiro ouviram a alegação de Set de ter dominado a Hórus, e "chamou" o seu sêmen de volta, mas este respondeu a partir do rio, invalidando a sua afirmação. Então, os deuses ouviram a alegação de Hórus de ter dominado Set, tendo o deus-falcão chamado seu sêmen para fora, e ele respondeu de dentro de Set.
A Reconciliação
Vejam a curiosa imagem a seguir:
O selo de esmalte azul representa Set e Hórus de mãos dadas. Os dois deuses estão usando a coroa dupla do Alto Egito e do Baixo Egito, como se ambos governassem juntos o unificado país dos faraós, depois de eras de disputa feroz entre os dois.
Mais a seguir, veremos imagens tanto Mitológicas como a de Hórus mirando o pênis ereto de Osíris, seu pai, com Ísis à cabeceira. Quanto imagens do cotidiano da sociedade Egípcia,como a imagem de Niankhkhnum e Khnumhotep, ca. 2.400 AEC. Como também imagens de uma famílias homossexual e outros casais homos.
Assinar:
Postagens (Atom)